A OPINIÃO PESSOAL
7 PONTOS DE VISTA
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1) Vale a pena fazer "tricô de verão"? Com certeza. As máquinas de tricô de 200 agulhas são extremamente próprias ao tricô tecido com fios de verão. As boas marcas permitem a confecção do tricô rendado, o que permite a criação de peças e conjuntos lindíssimos, super confortáveis e duráveis. Os fabricantes de fios já oferecem excelentes opções, fios de qualidade, textura agradável, cores firmes e espessuras adequadas. A indústria tem feito ótimos lançamentos de fios de verão. A grande maioria desses fios pode, inclusive, ser utilizada na confecção de peças para meia-estação (blusas de manga longa), o que é adequado à regiões onde o inverno não é tão rigoroso.
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2) As peças tecidas em fio de verão são muito "quentes"? Eram. Num passado recente algumas malharias produziam sua malha em máquinas "antigas", cuja especificação técnica não permitia uma malha fina e adequada ao nosso clima. Então utilizavam-se pontos elaborados, no estilo dos pontos "Recolhidos" (TUCK) das máquinas de tricô domésticas. Tudo para produzir uma malha mais firme, que não tivesse a aparência de algo "ralo", apesar de tecidas com fios bem finos (2/30, 2/32, etc). Mas esses pontos criavam um "colchão de ar" entre a pele e o ambiente, aumentando o calor. Hoje em dia os fios do tipo 2/28 (50% algodão com 50% acrílico) e os fios 3/15 (mesmo acrílicos), permitem que as peças de verão sejam tecidas em ponto meia ou rendado. O ponto meia permite uma ótima circulação de ar entre a pele e o ambiente, até porque ele deixa pequenos vãos entre os pontos; essa circulação de ar existe ainda maior nos pontos rendados. Portanto, utilizando com técnica e criatividade os pontos e os fios adequados, tem-se peças de verão, em tricô, tão ou mais agradáveis do que as produzidas com outros tipo de malha.
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3) Como comprar uma máquina de tricô se na minha cidade não há quem as venda? Com a facilidade de comunicação proporcionada pelo telefone e pela Internet, hoje você pode comprar sua máquina de tricô em qualquer revendedor do Brasil. A grande maioria desses revendedores remete a máquina, devidamente embalada, para qualquer cidade brasileira. Como cada máquina de tricô traz, no seu Manual de Instruções, a relação (foto ou desenho) dos acessórios que a acompanham, fica fácil você conferir o equipamento "completo". Existem, ainda, assistências técnicas que remetem peças e acessórios para qualquer cidade brasileira; isso facilita muito: cartelas, agulhas, barras de espuma, etc., podemos comprar, e receber, sem sair de casa.
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4) Que acessórios devo adquirir ao comprar a máquina de tricô? Existem os acessórios OBRIGATÓRIOS, que sempre acompanham a máquina e existem os OPCIONAIS, que você pode adquirir junto da máquina ou depois, até muito tempo depois (ou mesmo jamais adquiri-los). Os acessórios obrigatórios são os que vêm relacionados no Manual de Instruções: transportadores de pontos, remalhador, pesos, etc.. Você não os escolhe, eles vêm obrigatoriamente junto da máquina. Os acessórios opcionais são a frontura, a mesa, o transferidor automático de pontos, o trocador de cores, etc. Os que recomendamos adquirir, num primeiro momento (preferencialmente junto da máquina), são a MESA e, como segunda opção, a FRONTURA. A mesa porque tem uma altura e uma estrutura calculadas para dar segurança e conforto ao tecer. A frontura porque permite um maior leque de possibilidades de pontos, acabamentos e modelagem: é a frontura que nos permite fazer pontos elásticos (canelados). Todos os demais acessórios opcionais (linker, transferidor automático, trocador de cores, etc) podem ser adquiridos depois que você tenha domínio e técnica para lidar bem com a máquina e a frontura.
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5) Posso aprender a manusear a máquina sem ajuda? Pode. Sua máquina vem com o Manual de Instruções que traz a orientação básica (mas fundamental) para colocação do fio, uso de cartelas, de transportadores, etc.. Mostra a função dos vários botões e alavancas. Pode-se perfeitamente aprender este manuseio em casa; é verdade que você possivelmente demorará um pouco mais neste aprendizado mas, por outro lado, há uma maior tendência de você aprender com maior segurança e compreensão (do por que e do como funciona a máquina). No Tricocursos temos uma boa estrutura de ajuda para esse aprendizado; temos apostilas detalhadíssimas sobre todos
os aspectos do manuseio (uso inicial da máquina, das Cartelas, da frontura, etc.)
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6) É verdade que "sem uma professora ao nosso lado não dá para aprender tricô a máquina"? Não. Isso foi uma verdade, hoje já não é mais. Antigamente eram as avós que ensinavam todas as prendas domésticas; os conhecimentos passavam de mãe para filha. Depois as avós foram substituidas pelas professoras nos cursos de culinária, de tricô à mão, à máquina, de crochê, etc. Hoje em dia nós já somos parte de uma outra época, uma modernidade que nossas avós nem sonhavam ter: você aprende pratos maravilhosos e rápidos com a Ana Maria Braga, na TV; hoje você aprende corte e costura em revistas que compra em bancas de jornais; aprende crochê e bordado em revistas especializadas que escolhe nessas mesmas bancas. Se hoje você pode fazer um curso universitário e até uma pós-graduação pela Internet, porque só o tricô a máquina não se pode aprender sem sair de casa e sem a presença física da professora? Achamos que as tricoteiras são pessoas normais e tão inteligentes quanto todas as que aprendem essas "outras coisas" sem precisar da presença física de mais ninguém. Nenhuma professora é tão eficiente quanto a determinação de uma aluna. Querendo aprender, com uma orientação à distância cuidada e corretamente planejada, qualquer pessoa pode fazer do tricô a máquina um grande motivo de realização pessoal. Nossa preocupação constante é exatamente nesse sentido: dar, a cada aluna. técnica, apoio, conhecimentos e o sentido da realização pessoal.
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7) Por que tantas pessoas têm máquina de tricô e não tricotam? Ao comprar a máquina de tricô as pessoas estão realizando um sonho, muitas vezes acalentado durante anos; um sonho que, não raras vezes, envolve um projeto de vida: ajudar na renda doméstica, tornar a aposentadoria ativa, interessante e lucrativa. A pessoa compra a máquina e vive uma enorme alegria: a conquista, a etapa vencida, o sonho que está real em cada agulha, em cada acessório, em cada roupa que a imaginação criou durante toda a espera por esse momento. Mas um aprendizado mal orientado, manobras (nem sempre confessáveis) que arrastam o aprendizado de uma única peça por semanas (e até meses) e que levam a aluna à exaustão financeira, aulas coletivas de manejo onde a aluna carece da atenção específica que necessita, entre outras coisas, levam à míngua o entusiasmo inicial, a vontade de vencer desafios, o fôlego financeiro. O que se quis como fonte de renda vira fonte de gastos, sem retorno. Mais uma vez o sonho é sufocado, a desilusão se instala, a máquina é fechada, guardada. Na verdade o sonho foi "assassinado". Não culpem essas pessoas por não tricotarem mais. Antes de dizer-lhes que podem tecer, que podem aprender tricô a máquina, é preciso que acreditem que seu sonho era certo e possível; é preciso que saibam que são capazes, sim, e que o tricô não é difícil, não tem aquela áura de mistério e complicação que lhes foi mostrada. Quando entendem isso fica fácil o resgate do ânimo e do entusiasmo. Aprender, então, torna-se uma alegria, um prazer, uma vitória de sabor inigualável. |